Seja a terceira pessoa.
Estar sempre no 'eu' é bastante interessante, tem seus lados positivos, mas acho importante saber trocar para a segunda ou para a terceira pessoa. Principalmente para a terceira.
A terceira pessoa não faz parte. Ela não é como eu ou como você. Ela é livre de preceitos. A terceira pessoa não está envolvida e tem a capacidade de julgar a situação, não importa qual. Ela não está influenciada por sentimentos momentâneos. Quando se pede um conselho, pede-se a opinião da terceira pessoa do singular. Mas, por que não ser essa pessoa?
Eu considero essa uma posibilidade muito válida. É quase uma mania minha.
Minha maneira de agir é baseada no que a minha terceira pessoa diz. Eu tento sempre agir de modo que a terceira pessoa aprovasse. Me visto pensando inconscientemente nisso. Escrevo pensando inconscientemente nisso.
Eu tento ser o meu próprio ideal. Eu tento ser o que eu queria que alguém fosse pra mim. Quando descobriram isso, me chamaram de narcisista. E, de certo modo, não discordo. Meu ideal é ser alguém que, caso eu conhecesse, me apaixonasse.
Ser no outro, eu.
Realmente, parece muito narcisista. Parece muito "eu me amo". Mas esse não é o meu ponto. Não é o meu objetivo. Eu não me amo, mas quero ser alguém que eu amaria. Quero ser o meu ideal.
E quando escrevo, a terceira pessoa são os leitores. Eu escrevo de acordo com aquilo que eu gostaria de ler.
E quando eu me visto, a terceira pessoa são todos aqueles que vão me ver. E eu me visto de acordo com aquilo que eu gostaria de ver.
E quando eu falo, falo aquilo que eu gostaria de ouvir.
Quando eu faço, faço aquilo que gostaria que fizessem.
Estar sempre no 'eu' é bastante interessante, tem seus lados positivos, mas acho importante saber trocar para a segunda ou para a terceira pessoa. Principalmente para a terceira.
A terceira pessoa não faz parte. Ela não é como eu ou como você. Ela é livre de preceitos. A terceira pessoa não está envolvida e tem a capacidade de julgar a situação, não importa qual. Ela não está influenciada por sentimentos momentâneos. Quando se pede um conselho, pede-se a opinião da terceira pessoa do singular. Mas, por que não ser essa pessoa?
Eu considero essa uma posibilidade muito válida. É quase uma mania minha.
Minha maneira de agir é baseada no que a minha terceira pessoa diz. Eu tento sempre agir de modo que a terceira pessoa aprovasse. Me visto pensando inconscientemente nisso. Escrevo pensando inconscientemente nisso.
Eu tento ser o meu próprio ideal. Eu tento ser o que eu queria que alguém fosse pra mim. Quando descobriram isso, me chamaram de narcisista. E, de certo modo, não discordo. Meu ideal é ser alguém que, caso eu conhecesse, me apaixonasse.
Ser no outro, eu.
Realmente, parece muito narcisista. Parece muito "eu me amo". Mas esse não é o meu ponto. Não é o meu objetivo. Eu não me amo, mas quero ser alguém que eu amaria. Quero ser o meu ideal.
E quando escrevo, a terceira pessoa são os leitores. Eu escrevo de acordo com aquilo que eu gostaria de ler.
E quando eu me visto, a terceira pessoa são todos aqueles que vão me ver. E eu me visto de acordo com aquilo que eu gostaria de ver.
E quando eu falo, falo aquilo que eu gostaria de ouvir.
Quando eu faço, faço aquilo que gostaria que fizessem.